A firma na Habana, 24 de agosto, do acordo para pór termo ao delongado conflito colombiano, reafirma a recoñecida vocación de paz, solidariedade e xustiza de Cuba, que cumpre, coa modestia e humildade que a caracterizan, co povo de Colombia. Só do diálogo pode vir o fin da disputa e o retorno da convivéncia. Próbao máis unha vez a Revolución Cubana, nun mundo embafado en guerras e ameazado polo estoupido dunha eventual e moi perigosa conflagración internacional.
O discurso de Timoleón Jiménez, jefe del Estado Mayor Central de las FARC-EP, que puña o ramo ao armistício colombiano auspiciado por Cuba, remataba 52 anos de guerra desigual e devastadora. Non por iso recebeu altura de feito histórico nos media do capital. TSA ofréceo completo.
“A paz será a vitória de todos na Colômbia mas também do nosso continente”. A sentenza de Raul Castro encerrou a cerimônia da assinatura dos acordos sobre cessar-fogo e das hostilidades, com entrega de armas e garantias entre Governo da Colômbia e as FARC-EP, no cenário das conversas de paz desde 2012, Havana, até 23 de junho de 2016. “A Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC) -acrecentou presidente de Cuba- tem, em sua jovem história, o grande marco da proclamação desta região como uma Zona de Paz. Fim do conflito armado na Colômbia será uma nova demonstração do compromisso dos nossos povos contra o uso e ameaça da força e de solução pacífica de controvérsias. Perante diferenças, diálogo; perante desafios, cooperação”.