“A paz será a vitória de todos na Colômbia mas também do nosso continente”. A sentenza de Raul Castro encerrou a cerimônia da assinatura dos acordos sobre cessar-fogo e das hostilidades, com entrega de armas e garantias entre Governo da Colômbia e as FARC-EP, no cenário das conversas de paz desde 2012, Havana, até 23 de junho de 2016. “A Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC) -acrecentou presidente de Cuba- tem, em sua jovem história, o grande marco da proclamação desta região como uma Zona de Paz. Fim do conflito armado na Colômbia será uma nova demonstração do compromisso dos nossos povos contra o uso e ameaça da força e de solução pacífica de controvérsias. Perante diferenças, diálogo; perante desafios, cooperação”.
É preciso contestar a contraofensiva imperialista e oligárquica contra os gobernos populares e progresistas de América Latina e o Caribe, constituidos tralo fracaso da onda neoliberal. Raúl Castro fixo este chamamento no seu discurso pronunciado na apertura do VII Cumio da Asociación de Estados do Caribe (AEC) ao tempo que reclamaba unidade, paz e integración rexional dacordo cos princípios fundadores da AEC e da CELAC. O Presidente instou a defender Venezuela fronte a guerra económica e mediática do imperialismo e cualificou de inaceptábel a inxeréncia do Secretario Xeral da Organización de Estados Americanos (OEA) ao querer aplicar a chamada Carta Democrática Interamericana para intervir nos asuntos internos da República Bolivariana. Raul Castro condenou tamén o golpe de Estado contra o governo de Dilma Roussef.
Luis Carballo (Euronews) – Cubaperiodistas – Resumo de Terra Sen Amos
Cuba ten acordos cos 28 paises da UE dende 1996, compromisos bilaterais que obrigaron a gardar no caixón a Posición Común da UE sobre Cuba, promovida naquel mesmo ano polo Governo de José María Aznar. “Case ninguén recorda hoxe a chamada Posición Común, comenta Bruno Rodríguez Parrilla, ministro de Estado de Cuba nunha entrevista concedida ao canal da UE “Euronews”. A proposta española de obter cesións da soberanía política de Cuba mediante o bloqueo comercial, ficou de feito sobrepasada por acordos e declaracións de intencións que non consideraron o recomendado por Aznar. “As condicións quedaron ultrapasadas porque dende 1996, Cuba asinou convenios que establecen o contrario do que pretendía aquil vello documento, asinado de xeito atrapallado e con clara motivación política”, di Bruno Rodríguez. A entrevista no canal comunitário, non comenta o éxito da visita de Raul Castro a Paris e a presa doutras chancelerías da UE por se aproximaren a Cuba.
TSA – Redacción Por Cuba votou martes o pleno da Asemblea Xeral das Nacións Unidas. Como promotor do bloqueo dende 1960, só queda EUA, que leva hoxe a guerra a Oriente Próximo, África, Siria e Afganistán, que ocupa Palestina (por man dun seu subalterno) e intervén contra os governos democráticos en todo o mundo. A Revolución Cubana recibiu onte o máis amplo respaldo internacional das 24 votacións promovidas dende 1992 na ONU contra o Bloqueo. O Chanceler cubano Bruno Rodríguez Parrilla, chamou a non confundir realidade e desexos «pois os feitos proban con claridade -explicou- que o Bloqueo persiste. O representante de EUA declarouse ainda “comprometido na cooperación con Cuba” e na Asemblea seguiron verbas de ánimo e solidariedade coa Revolución e de crítica ao cinismo norteamericano.Seguir lendo O mundo con Cuba, contra o Bloqueo→
Granma No seu discurso na 70ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, 28 de setembro, o presidente de Cuba Raúl Castro reiterou que para falar de laços normais com EUA devem acabar o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto por Washington há mais de meio século; se materializar a devolução do território de Guantánamo ocupado pela Base Naval; e ter fim a subversão contra Cuba, que inclui transmissões ilegais de rádio e televisão. “Após 56 anos de resistência heróica e abnegada de nosso povo, foram restabelecidas as relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos e inicia-se, agora, um longo e complexo processo para a normalização das relações -dixo Raúl- que será alcançado quando finalmente chegar o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro; seja devolvido a Cuba o território ilegalmente ocupado pela Base Naval de Guantánamo; acabem as transmissões de rádio e televisão e os programas de subversão e desestabilização contra Cuba, e nosso povo seja compensado pelos danos humanos e econômicos que ainda sofre. Enquanto persistir, continuaremos apresentando o projeto de resolução intitulado “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba. Aos 188 governos e povos que apoiaram aqui e em vários fóruns internacionais e regionais nossa justa demanda, reitero a gratidão eterna do povo cubano e do governo por seu apoio contínuo”.