NAÇOES UNIDAS-Granma
Cuba denunciou em 19 de agosto, no seio do Movimento dos Países Não-Alinhados (Mnoal) as novas ações do governo estadunidenses para desestabilizar a Ilha. Segundo a Missão Permanente cubana perante as Nações Unidas, essa representação entregou ao movimento, do qual fazem parte 120 países, a denúncia que reflete os planos financiados pela Agência dos Estados Unidos para o desenvolvimento Internacional (Usaid), destinados a promover a subversão interna.
Meios informativos norte-americanos revelaram um novo plano da Usaid, consistente no recrutamento, desde 2009, de jovens latino-americanos para incitar setores da juventude cubana a agir contra a ordem constitucional referendada na Ilha.
Cuba pediu a solidariedade do Movimento dos Não-Alinhados frente às ações dos Estados Unidos, lembrando que essas ações violam os princípios do movimento, particularmente o respeito à soberania dos Estados e a não intervenção nos seus assuntos internos. Ainda, assinalaram que as autoridades norte-americanas reconheceram a autoria e andamento do programa subversivo.
Há algumas semanas, Cuba solicitou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a publicação das denúncias desses planos anticubanos como documentos oficiais.