Terra Sen Amos-Rosa Lemos
Na súa visita de Estado a Cuba, José Manuel García Margallo, ministro de Negocios Extranxeiros do governo Rajoy, solicitou o regreso urxente a Cuba dos 115 presos e dos seus 650 familiares invitados en 2010 a España por mediación do governo e do Vaticano. Na volta de catro anos, os exiliados ergueron un campamento de protesta ás portas do ministerio de Asuntos Exteriores en Madrid para denunciaren o seu abandono por parte do governo Español e conseguir a repatriación.
Em 2010 e 2011, todos os chamados presos “políticos” cubanos foram libertados após a mediação da Igreja Católica Cubana e do governo espanhol. A maioria deles optou por se estabelecer na Espanha com suas respectivas famílias e começar uma nova vida. Mas o sonhado Eldorado europeu não existe em uma Península Ibérica atingida por uma grave crise econômica. Alguns querem até voltar para Cuba.
A pedido do Vaticano e do governo espanhol de José Luis Rodríguez Zapatero, a Igreja Católica cubana, liderada pelo cardeal Jaime Ortega, fez uma mediação com as autoridades de Havana que resultou, em 2010 e 2011, na libertação de 127 presos, entre os quais 52 eram considerados “políticos” pela Anistia Internacional. Segundo esta organização de defesa dos direitos humanos, atualmente não há nenhum preso de consciência em Cuba. A Igreja Católica Cubana compartilha esse ponto de vista. Seguir lendo Voltar para Cuba é o sonho que cresce entre os presos libertados en 2011
Cuba recorda a José Manuel García-Margallo, ministro de Estado do Governo do PP, a prioridade de mirar ao seu redor antes de se permitir a arrogancia de dar consellos aos cubanos. “Non é en Cuba onde están os admiradores de Franco e máis lle val a García-Margallo atender o seu”, dixo o vice-ministro cubano de Relacións Exteriores, Dagoberto Rodríguez.
O ministro español ofreceu sábado a esperada proba do que vai ser a política internacional do governo Rajoy: louvamiñar os grandes exportadores de armas e censurar os anti-imperialistas. Nada novo. Seguir lendo Cuba recomenda ao goberno do PP solucionar a represión policial, o paro e a situación dos presos
